
Tem alguns dias que quero te escrever. Não só por conta de um pedido seu, mas porque eu criei uma urgência em te contar algumas coisas. A vida anda corrida e eu que sempre fui de fazer tudo antecipadamente, tenho deixado tudo para última hora. Não por escolha. Por sorte estou agora na estrada com um tempo que é só meu. Um tempo que é só meu, mas que quero dividi-lo com você, mesmo que apenas saiba disso quando eu ter de volta o sinal do 3G
Quero te dizer que sinto falta do tempo em que ficava na internet conspirando e contando um pouco do que vivia/sentia fora das redes. Ver outras pessoas se identificando com o que eu escrevia, me fazia ter certeza que eu não estava sozinha no mundo. Descobri que não há nada tão forte quanto palavras carregadas de sentimentos. Aprendi a ser sincera comigo e assim me via refletindo em tantos outros.
Não consigo esconder a falta que me faz responder perguntas e de interagir mais com você e algumas outras pessoas por quem eu cultivei um carinho enorme. Queria ter mais tempo e queria saber o que salta da ponta dos dedos de cada um. Mais do que escrever sobre o que eu sinto, gosto de ouvir o outro e saber como se movimentam corações alheios.
Faz um tempo que a gente se esbarrou entre um tweet e outro, faz um tempo que eu venho cultivando um cuidado por você, faz um tempo que não escrevo e graças a você estou voltando a usar o meu bloco de notas no celular. Sabe, eu tenho feito tanta coisa ultimamente que tenho prezado por momentos que posso ficar longe de qualquer tecnologia. Mas havia me esquecido o quanto um celular fora de área pode ser útil. Agradeço imensamente por me lembrar.
Uma hora a gente começa a se arriscar na vida e acaba perdendo de vista a estrada que a gente sempre achou que deveria seguir. A gente perde o medo e muda os planos ou só aprende a dizer sim para as coisas ao nosso redor e vê que tudo é questão de perspectiva. Se o meu eu de antes visse o que tenho me tornado, acredito que teria me tranquilizado mais em relação ao futuro e vivido mais intensamente o agora. Juro que essa não é uma reclamação, sempre acreditei que as coisas acontecem como devem acontecer, sigo acreditando.
Continuo com as minhas oscilações de humor, as vezes me sinto triste e extremamente chateada com o que acontece a minha volta. Descobri que isso é bom. Sentir é o gesto mais puro de humanidade. A tristeza as vezes me veste bem, não nego, mas tenho valorizado qualquer pequeno fato que me desperte sorrisos.
Aprendi a agradecer, no meio de toda correria que ando vivendo, tudo que acontece ao meu favor, no meio de tanta situação azarada, me desperta gratidão. Eu não sei se você decidiu qual carreira quer seguir, mas espero que apesar das dificuldades, assim como eu, ame o que faça.
Eu continuo me perdendo em tanta coisa que quero dizer. Continuo me apaixonando e sofrendo por amor. Continuo me prendendo a coisas sem importância e a outras muito importantes. Continuo covarde, é... a verdade é que não aprendi a ter mais atitude. Continuo me decepcionando por ter muita fé nas pessoas. Ainda sofro, ainda vivo intensamente. Parei de fugir de sentimentos, por incrível que pareça estou os enfrentando e aguentando as consequências, tenho que dizer que as vezes são muito boas.
No meio disso tudo ainda não morri, aprendi a não me sabotar, e estou aceitando que algumas coisas nunca mudam. Sim, pra bem ou pra mal, isso é verdade. Mudei um pouco, mas continuo a mesma.
Aquela menina que nunca direcionava um post, hoje te envia essas palavras aleatórias, com o sentimento de que pra você, faça algum sentido.
Deixo aqui para terminar, ou começar, um pedido: me escreva.
Com zelo e cuidado,
Assinado eu.
Quero te dizer que sinto falta do tempo em que ficava na internet conspirando e contando um pouco do que vivia/sentia fora das redes. Ver outras pessoas se identificando com o que eu escrevia, me fazia ter certeza que eu não estava sozinha no mundo. Descobri que não há nada tão forte quanto palavras carregadas de sentimentos. Aprendi a ser sincera comigo e assim me via refletindo em tantos outros.
Não consigo esconder a falta que me faz responder perguntas e de interagir mais com você e algumas outras pessoas por quem eu cultivei um carinho enorme. Queria ter mais tempo e queria saber o que salta da ponta dos dedos de cada um. Mais do que escrever sobre o que eu sinto, gosto de ouvir o outro e saber como se movimentam corações alheios.
Faz um tempo que a gente se esbarrou entre um tweet e outro, faz um tempo que eu venho cultivando um cuidado por você, faz um tempo que não escrevo e graças a você estou voltando a usar o meu bloco de notas no celular. Sabe, eu tenho feito tanta coisa ultimamente que tenho prezado por momentos que posso ficar longe de qualquer tecnologia. Mas havia me esquecido o quanto um celular fora de área pode ser útil. Agradeço imensamente por me lembrar.
Uma hora a gente começa a se arriscar na vida e acaba perdendo de vista a estrada que a gente sempre achou que deveria seguir. A gente perde o medo e muda os planos ou só aprende a dizer sim para as coisas ao nosso redor e vê que tudo é questão de perspectiva. Se o meu eu de antes visse o que tenho me tornado, acredito que teria me tranquilizado mais em relação ao futuro e vivido mais intensamente o agora. Juro que essa não é uma reclamação, sempre acreditei que as coisas acontecem como devem acontecer, sigo acreditando.
Continuo com as minhas oscilações de humor, as vezes me sinto triste e extremamente chateada com o que acontece a minha volta. Descobri que isso é bom. Sentir é o gesto mais puro de humanidade. A tristeza as vezes me veste bem, não nego, mas tenho valorizado qualquer pequeno fato que me desperte sorrisos.
Aprendi a agradecer, no meio de toda correria que ando vivendo, tudo que acontece ao meu favor, no meio de tanta situação azarada, me desperta gratidão. Eu não sei se você decidiu qual carreira quer seguir, mas espero que apesar das dificuldades, assim como eu, ame o que faça.
Eu continuo me perdendo em tanta coisa que quero dizer. Continuo me apaixonando e sofrendo por amor. Continuo me prendendo a coisas sem importância e a outras muito importantes. Continuo covarde, é... a verdade é que não aprendi a ter mais atitude. Continuo me decepcionando por ter muita fé nas pessoas. Ainda sofro, ainda vivo intensamente. Parei de fugir de sentimentos, por incrível que pareça estou os enfrentando e aguentando as consequências, tenho que dizer que as vezes são muito boas.
No meio disso tudo ainda não morri, aprendi a não me sabotar, e estou aceitando que algumas coisas nunca mudam. Sim, pra bem ou pra mal, isso é verdade. Mudei um pouco, mas continuo a mesma.
Aquela menina que nunca direcionava um post, hoje te envia essas palavras aleatórias, com o sentimento de que pra você, faça algum sentido.
Deixo aqui para terminar, ou começar, um pedido: me escreva.
Com zelo e cuidado,
Assinado eu.